domingo, 15 de agosto de 2010

Madonna

Tenho futebol 7h, são 5h...acabei de voltar da balada e não posso dormir, do contrario não vou acordar a tempo. Melhor forma de não dormir é escrever. Então decidi escrever algo aqui. Antes de mais nada desculpem erros de português, concordância e etc, essa hora ninguém pensa com a total capacidade.
Vou explicar a tattoo do meu ombro direito.
Ela é uma pata com uma peony dentro. Peony é o rei das flores e é o símbolo do amor. Essa tattoo foi feita dedicada a uma cachorra que tive, representando meu amor por ela. Aqui vai o resumo da minha historia com ela:
Como sempre na minha infância minha familia se mudava muito, muito difícil morarmos mais que 6 meses na mesma casa. Provavelmente esse é o motivo de eu ser tímido e outros problemas...mas isso é assunto para outro texto. E quando fomos para uma casa que tinha um espaço relativamente grande, meu padrasto decidiu pegar um cachorro pra fazer companhia. Um amigo do trabalho disse que sua cachorra deu filhotes... e os filhotes tiveram mais filhotes...ou seja, uns 7 rottweilers. Minha mãe me levou para ajudar a escolher o cachorro que levaríamos para casa. Enquanto eles conversavam eu fiquei com a mão pela grade onde os cachorros ficavam fazendo carinho neles. Todos os filhotes queriam carinho, ficaram lutando para conseguir ficar perto da minha mão para ganhar um pouco. Mas um deles (na verdade 'uma deles') se destacou. Ela lutava muito pra ficar perto de mim, passava por cima de todos os outros. E como recompensa só fiz carinho nela...ela merecia pelo esforço que estava fazendo. Não sou muito de acreditar em destino ou coisas do tipo, mas depois pediram pra eu me afastar pra eles abrirem o portão, e minha mãe escolheu um dos filhotes...e adivinhem qual ela pegou? Justamente aquela cadelinha que se matou pra ficar perto de mim. Fiquei feliz por escolherem ela, era uma cachorrinha muito animada. Lembro com perfeição minha primeira hora com ela. Ela totalmente perdida no mundo, acho que ela nunca tinha saido de perto dos outros filhotes e da mãe. Ela não conseguia andar direito, era muito nova, e eu fiquei brincando com ela..jogando coisas pra ela pegar. E mesmo com muita dificuldade, ela corria, brincava, não perdia um momento de diversão possível. Levando ela pra casa eu não queria tirar ela do meu colo. Posso dizer que foi paixão à primeira vista, desde aquele primeiro contato, nós não nos separamos mais, todos os dias juntos. Meu padrasto deu o nome de Madonna pra ela, não gostei muito mas não me importei. Não percebi que ela cresceu, conheci ela quando ela ainda cabia na minha mão, e me "despedi" dela quanto ela, em duas patas, ficava da minha altura; e pra mim só se passaram alguns dias.
Minha familia ficava preocupada, como nos mudávamos muito, eu não tinha muitos amigos, e minha unica forma de diversão era brincar com a Madonna; e como passava o dia inteiro com ela, correndo, 'lutando', e tudo mais; eu ficava cheio de cicatrizes...ela me mordia, me arranhava; todos os dias à noite no banho eu via as inúmeras cicatrizes. Ela não fazia de propósito, ela era muito grande e forte; muito bobona, não tinha noção alguma da força dela.
Pode parecer loucura, mas ela foi minha unica real amiga em alguns anos. Único ser vivo com quem eu conversava (sim, eu conversava com ela), só com ela eu me divertia. Um dos dias mais tristes durante a época que vivi com ela, foi quando ela destruiu alguma coisa e minha mãe falou que iria mandar ela embora...minha mãe me falou isso mais ou menos 13h, então eu fiquei nos fundos da casa abraçando a Madonna até umas 19h, eu não queria perder um momento sequer ao lado dela, poderiam ser os ultimos, e só sai de perto dela porque minha mãe brigou comigo pra eu entrar em casa e disse que não mandariam ela para outro lugar.
Dizem que se você ficar muito tempo sem ver seu animal, ele pode esquecer de você. Fui morar com minha avô, não vi a Madonna por mais ou menos um ano. Quando fui visitar minha mãe, quando eu cheguei no portão, ela veio com a orelha levantada. Eu acreditava que ela não lembraria de mim e ficaria latindo. Mas pra minha surpresa quando ela me olhou nos olhos, quando ela sentiu meu cheiro ela começou a 'chorar', fazer aqueles barulhos que os cachorros fazem quando querem alguma coisa. Fiquei tão feliz por ela lembrar de mim, matei muito minha saudade dela, fiquei o dia inteiro brincando com ela...na hora de ir, quando eu sai pelo portão, ver ela me olhando com aquela expressão triste, aqueles barulhinhos tristes que ela fazia, me cortaram o coração. Depois daquele dia, eu passei a visitar minha mãe quase que todos os finais de semana. Não sei se é verdade, mas minha mãe falava que uns 5mim antes de eu chegar, a Madonna já começava a chorar e ficava muito agitada...como se ela já soubesse que eu estava chegando. Tive uma ligação muito especial com ela, meus amigos e familiares que me desculpem...mas ela foi o ser vivo que eu mais amei até hoje, se fosse pra escolher um ser pra ficar comigo em uma ilha deserta por anos, eu escolheria ela sem pensar duas vezes.
Convivi com essa rotina de só ver ela nos finais de semana por um ano mais ou menos. Mas com o passar do tempo essa rotina foi se perdendo, o numero de visitas diminuia constantemente. Até que após um mês sem ver ela, minha mãe vem com a noticia que vendeu a casa e passaria a morar em um apartamento. Não teria espaço pra Madonna...então eles deram ela para um cara cuidar...o cara é rico, mandou ela para uma das fazendas dele...com certeza ela (se estiver viva ainda) está em um bom lugar e está sendo bem tratada. Com isso não me preocupo. Unica coisa que me machuca, e muito, é saber que não tive chance de me despedir. Não lembro a ultima vez que vi ela, pra mim seria mais um dia normal, não sabia que era a ultima vez que veria ela, então nunca me despedi; nunca mais vou ver ela, não faço idéia do lugar onde ela está. Faria qualquer coisa pra ver ela novamente, só eu sei o quanto eu gostaria de passar mais um dia com ela, ganhar varias outras cicatrizes, correr fingindo ser criança como no tempo que cresci com ela...como seria bom ver ela só mais uma vez...pelo menos pra me despedir definitivamente dela...agradecer os anos que passamos juntos e nos divertimos tanto....
Com certeza nunca mais vou ver ela. Nunca vou mostrar minha tattoo pra ela, mesmo ela não entendendo eu gostaria muito que ela visse, que ela soubesse que eu não esqueci dela, e que nunca vou me esquecer....
Madonna...onde quer que você esteja, viva ou não, saiba que foi muito importante na minha vida. Minha melhor companheira, minha melhor amiga para todo o sempre. Sinto muita saudade de você..espero que você esteja bem...Obrigado por tudo.

obs.: Me desculpem por esse tema melancólico...mas como disse no outro texto: o objetivo é que as pessoas me conheçam melhor...saibam um pouco mais do meu passado...mesmo só contando um resumo, de péssima elaboração, já sabem uma nova parte de mim.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Uma real parte de mim.

Querendo ou não, acho que meus melhores amigos sabem mais ou menos 20% de quem realmente sou, sobre minha vida, meu passado, etc. São raras as oportunidades nas quais converso sobre mim mesmo com qualquer pessoa. Ontem com o H. Antunes isso ficou muito claro ("limitações" lembra?). Então decidi escrever algumas historias aqui. "Historias" não é sinonimo de "contos fictícios", não tenho motivos para mentir.
Essa primeira historia é bem difícil de acreditar. Pra falar a verdade, nem eu mesmo sei o que aconteceu. Por isso vou contar as duas versões da historia, a minha e a das pessoas que assistiram.

Eu tinha uns 6 ou 7 anos. Morava em uma rua onde todos se conheciam, todos sabiam da vida de todos; se você não lavasse as mãos depois de ir ao banheiro acho que alguém descobriria. Como de costume, todas as crianças brincavam o dia inteiro na rua, enquanto os pais trabalhavam, as mães cuidavam da casa e os mais velhos sentavam na frente de suas casas para assistir as crianças. Foi uma época divertida da minha vida, eu tinha muitos amigos. Nessa casa eu morei mais que 6 meses, o que era bem difícil nessa parte da minha vida. Minha familia sempre decidia mudar antes que eu pudesse fazer amigos. Lembro de poucas coisas; a casa no fim da rua com o cachorro gigante que todos tinham medo, até o próprio dono temia a tal criatura; uma dia ela (a criatura) escapou, a rua ficou deserta em poucos segundos, todos fugiram com medo. Lembro também da arvore no começo da rua, quando ela dava frutos, as crianças faziam 'guerrinhas' com eles, machucava mas era divertido.
Um belo dia estávamos brincando na rua, todos, as mães estavam conversando na rua, e todas as crianças correndo. Minha mãe foi trabalhar, e assim que fiquei pronto fui encontrar as outras crianças para participar da brincadeira.
Foi o maior pega-pega que eu já participei, muitas pessoas, até os meninos mais velhos, que nunca se juntavam com os mais novos, decidiram brincar.
O ''pegador" estava correndo para me tornar o novo 'pegador', e eu não queria ser pego, eu era muito pequeno pra conseguir pegar outra pessoa depois. Então corri. Corri o máximo que podia. Eu corria olhando para ele, nem me preocupei em olhar para frente. Todos estavam rindo porque eu estava correndo mais que o outro menino maior...
Agora acaba a narrativa geral. Vou contar a minha versão da historia. O que eu vi e senti de verdade.
Continuei correndo e olhando para o "pegador". Eu via ele, e de fundo todas as outras crianças paradas se divertindo com a situação. Todos davam risada, inclusive eu. De repente o menino parou de correr. Pensei: "ele desistiu, ganhei dele!". Mas todos pararam de rir. No rosto dele não estava mais a expressão cansada e de quem estava se divertindo. Em seu lugar entrou uma expressão assustadora. Um olhar espantado. Continuei correndo quase que de costas, tentando imaginar qual seria o motivo de tal reação. "Todos pararam de rir? qual o motivo para esses rostos assustados?".
Finalmente olhei para frente. E entendi a razão de tanto espanto: eu estava dentro da casa no fim da rua, a do cachorro gigante. Um pastor alemão, ele era maior que eu. Eu tinha uns 6 anos, isso não é muita coisa, mas acho que até para alguém do meu tamanho atual, esse cachorro seria muito grande.
Só vi uma coisa: Aquele animal enorme, vindo em minha direção com sede de sangue. Tentei parar e cai no chão. Minhas pernas ficaram como um banquete para saciar a sede do animal. Ele veio com a boca aberta em direção à elas. Ficou tudo preto, desmaiei. Senti o pelo do cachorro nas minhas mãos. Senti pedras nos meus braços. Abri os olhos eu estava na minha casa, no segundo andar. As pessoas que não foram trabalhar aquele dia estavam conversando no sala do segundo andar, eu assisti eles por alguns segundos e percebi que eu estava muito alto. Eu estava quase no teto. Escutei pessoas gritando e olhei pela janela. Todos da rua estava gritando o nome do meu padrasto. Eu olhei pela janela e todos os moradores da rua estavam na frente da minha casa. A mulher no centro da multidão estava segurando algo. Algo sujo, vermelho, estranho. Forcei a vista para descobrir o que era. Era meu corpo com as pernas cheias de sangue. Com o choque da imagem eu pisque. Senti que estava correndo para dentro de casa, olhei no chão e meu chinelo estava cheio de sangue jogado no corredor. Pisquei novamente e estava no hospital, com as pernas enfaixadas, e com varias enfermeiras preocupadas olhando para mim.

Isso foi o que eu vi e lembro. Agora a historia os moradores da rua me contaram:
Eu entrei correndo na casa e cai na frente do cachorro. Ele mordeu meus pés e coxas. Enquanto ele mordia eu estava deitado apagado, as pessoas pensaram que eu estaria morto. Um garoto desmaiado não teria chances de sobreviver com aquele animal, e ninguém poderia parar ele, então eu estava totalmente desprotegido. Mas do nada eu levantei meu corpo, fiquei sentado na frente do cachorro. E empurrei ele com muita força. Ele se afastou, provavelmente com medo, e enquanto isso eu me arrastei para fora do alcance da corrente que prendia ele. Uma vizinha me pegou nos braços e me levou para frente da minha casa. Minha mãe foi avisada que eu estava no hospital. Ela veio o mais rápido possivel, entrou em casa sem acreditar no que falaram para ela. Só acreditou quando viu meu chinelo cheio de sangue no corredor.

Ok. Agora vamos para a parte que tento explicar. A parte que tiro minhas conclusões sobre o que aconteceu:
Desmaiei com o susto. Com algum instinto deshumano, alguma força além da minha compreensão, mesmo insconsiente, empurrei o cachorro e me arrastei até um lugar seguro onde pudensem me salvar. Isso tudo mesmo sem estar acordado, não acho normal uma criança de 6 anos ter força para empurrar um pastor alemão e sair se arrastando depois. A imagem que tive, estando em casa e em um lugar alto, poderia ser algum tipo de projeção astral onde meu espirito foi para perto de pessoas que me fariam me sentir seguro. A imagem que tive correndo e vendo meu chinelo cheio de sangue, pode ser o que minha mãe viu, eu de alguma forma ''entrei'' no corpo dela, e vi o que ela via.

Agora cabe a você leitor(a), acreditar ou não. Garanto que não menti, essas são memorias reais. Acreditar ou não em projeção astral ou qualquer outra tipo de situação sobrenatural. Não sou muito religioso e bla bla bla, mas eu sei o que vi, e sei em que acreditar. Muito provavelmente existe alguma explicação cientifica para tudo isso. Cabe a cada um escolher qual lado acreditar.

sábado, 7 de agosto de 2010

Estranho.

Hoje minha mãe me visitou, ela e minha irmãzinha. Como de costume minha irmã quis assistir Discovery Kids. E como sempre queria que eu assistisse com ela. Mesmo odiando assistir T.V. eu aceitei. Mas ao invés de tentar me entreter eu decidi refletir sobre a programação. Tudo bem... os programas tem como publico alvo as crianças, isso é lógico mas pensa nesses assuntos:
- Os personagens não tem noção nenhuma da realidade. Se prestar atenção, eles são todos insanos, não existe qualquer ligação com a realidade. O tal de Mister Maker (concordo que incentiva a criatividade das crianças, maaas...) fez uma luva com desenhos de minhocas. Totalmente inútil até para uma criança de 7 anos como minha irmã. Até ai tudo bem. O péssimo foi o comentário logo após terminar o 'brinquedo': "agora você pode assustar todos os seus amiguinhos". Sem mais.
- Já repararam que em todos os programas e propagandas infantis a realidade deles é totalmente socialista? A sociedade prepara as crianças para uma realidade utópica, onde todos são amigáveis e gentis, sabem compartilhar e amar a todos. A programação inteira assim, 'bens materiais não importam, seja solidário e legal com seus amiguinhos' mas no comercial eles se contra dizem e só mostram brinquedos e outras formas de alienação infantil. A crianças aprendem que o mundo é um lugar perfeito, ficam felizes; crescem, percebem que aquela realidade que aprenderam não é real; se tornam pessoas deprimidas, com problemas ou simplesmente anormais.
- Outra coisa que percebi (essa é bem viajada mesmo): todos os brinquedos femininos tem como único objetivo formar boas mães no futuro. Todas as bonecas tem como unica forma de diversão a interação entre mãe e filha. Trocar roupa, limpar, alimentar, fazer dormir, etc. Se você, garota de 5 anos, se diverte com isso, no futuro não venha reclamar de machismo, você contribuiu indiretamente para essa visão incorreta de que a mulher é obrigada a fazer esses 'trabalhos' enquanto o homem só precisa trabalhar, chegar em casa beber cerveja e assistir jogo.

Ok, isso foi fruto de apenas 4 horas de sono, e minha repulsa eterna pela televisão e qualquer outro meio de comunicação que aliena a sociedade. :)

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Ironia

Na utilização da ironia, é necessário pressupor a inteligência, de que a utiliza e de quem a escuta. Se o ouvinte não entendeu, não se preocupe em explicar. Apenas lamente. Inteligência não é algo acessível à todos.

domingo, 1 de agosto de 2010

Vegetarian

Eu estava pensando em seguir ou não o coração...o caminho seguro ou inseguro... haha brincadeira, esse assunto já foi encerrado.
...
Vou escrever sobre coisas com mais utilidade pra quem lê e não só para mim.
Sempre que alguém descobre que sou vegetariano, me faz mil perguntas. A curiosidade não é um problema, eu até gosto de falar do assunto. O problema é que sempre são as mesmas perguntas, existe uma lista que já estou acostumado a responder, então vou fazer uma ''entrevista'' e espero responder a todas as possíveis perguntas para que elas não se repitam. ;)

1. Se você é vegetariano, o que você come? (essa talvez seja a mais comum)
R.: Carne! (desculpa, mas é isso que da vontade de responder)
Existe um universo inteiro de comidas sem animais no meio, a dieta de uma pessoa não se resume à McDonald's e derivados. A soja pode substituir tudo que você pode imaginar, e mesmo sem soja, os pratos comuns podem ter sua carne substituída por varias coisas, como batata, legumes, etc.

2. O que te fez virar vegetariano?
R.: Desde quando era criança, eu odiava comer carne, eu sempre fui indignado com a crueldade, e tudo ao redor desse assunto. Mas nunca me toquei que poderia virar vegetariano, sempre me obrigavam a comer carne, então assim que completei 18 anos e percebi que não precisava obedecer a tais ordens, virei vegetariano.

3. Você não come nenhum tipo de carne? Nem peixe?
R.: Não. Muitas pessoas já me falaram: ''mas peixe tem muito, eles foram feitos para isso''; acho isso a maior ignorância possível vinda de um ser humano. Nenhum ser vivo foi criado para servir de alimento para outro, pelo menos é assim que penso. E não importa se existe 1 ou 2914770174 bilhões, é um ser vivo do mesmo jeito.

4. Você é ovolactovegetariano?
R.: Teoricamente sim. Eu como derivados de leite e ovos, como queijo, pão, etc. Mas não tomo leite puro e não como ovo. Só como os derivados porque não tenho muitas opções, ser totalmente vegan hoje em dia é muito difícil.

5. Pretende continuar assim pro resto da vida?
R.: Sim. Fiz uma tattoo e não foi sem motivo.

6. Soja é muito ruim, você não sente falta do gosto da carne?
R.: Primeiro que os produtos com soja não são ruins, alguns são muito melhores do que os feitos com carne. E sim. Tenho que confessar que sinto falta de um lanche as vezes, não sou de ferro também. Mas é totalmente possível controlar essa vontade, e em todo caso a soja substitui.

7. Ser assim não é ruim para saúde?
R.: Como disse o próprio Albert Einstein: ''Nada beneficiará tanto a saúde humana e aumentará as chances de sobrevivência da vida na terra quanto a evolução para uma dieta vegetariana.'' Acho que não preciso falar mais nada né?! Acho que ninguém duvida da palavra de A.Einstein.

8. E quanto ao peso?
R.: Nada como uma boa macarronada para ganhar algumas gramas.

9. Mas se os animais tivesse a oportunidade de te comer, eles te comeriam. O que acha disso? (essa é a mais ignorante de todas)
R.: Os animais fazem isso por instinto e sobrevivência. Primeiro: Se roubassem seu carro, você sairia por ai roubando o carro dos outros para se vingar? Segundo: Os animais fazem isso para não morrer de fome. Nos humanos não precisamos matar outros seres para viver, existem inúmeros itens que substituem as propriedades da carne. O ser humano come carne por luxo (minha opinião), se tivesse um pouco mais de bom senso e respeito aos outros seres vivos, já seriam vegetarianos.

10. E quanto às plantas? Elas também são seres vivos.
R.: Ok, mas pensa comigo: se eu não comer vegetais, vou viver do que? Fotossíntese eu não sei fazer.

Não lembro de mais perguntas (não pense que acabou, existem varias outras que também são comuns). Essas são a top 10, todas as conversas sobre o assunto pelo menos 7 dessas aparecem.
...


E como não poderia faltar...uma trecho de música:

3OH!3 - Don't Trust Me

''Tell your boyfriend, if he says he's got beef,
That I'm a vegetarian, and I ain't fucking scared of
him. ''