sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Olhos

As mais belas obras do corpo humano.
As janelas da alma.
Uma parte do corpo que não aprendeu a mentir.
Todavia aprendeu a disfarçar e fingir.
Escolhe se está sentindo dor ou está feliz.
Com apenas um desvio de olhar,
é capaz de destruir qualquer esperança,
de se descobrir o mistério do que realmente está sentindo no momento.
Algo que deveria ser mostrado.
Tanto para o bem como para o mau.
Algo que se perde no ar
Fica sem chances de ser descoberto.
Pelo menos até a próxima troca de olhares.
Algo que pode sumir.
Ser esquecido.
Por consequência de um simples segundo.
No qual o olhar muda sua direção e vai para o nada.
E é o nada que vai encontrar.

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